quinta-feira, 12 de julho de 2012

A Menina Que Roubava Livros

A Menina que Roubava Livros
Título original: The Book Thief
Série: #
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Ano: 2010
Páginas: 480
Skoob Compare preços: Buscapé


Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times". Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena. Fonte: Skoob

Essa sinopse aqui em cima é muito melhor do que eu poderia tentar escrever. Tudo que eu escrevesse aqui sobre a historia ia estragar completamente, talvez. Já que eu acabaria me empolgando e tudo mais.

A história é magnifica, adorável. Em alguns momentos pra mim ficou confuso algumas coisas - principalmente no final -, mas nada que estrague.
Antes eu tinha vontade de ler esse livro, mas pensava que era algo completamente diferente, não tinha ideia de que era assim. E acabei adorando, muito melhor do que eu esperava. Não tinha grandes expectativas com ele, então isso deve ter ajudado a não ter me decepcionado.

Nesse livro você fica sabendo o que vai acontecer antes mesmo de acontecer. O nosso narrador, a morte, nos conta tudo antes. Não tem nenhum mistério, nenhum suspense. Algo que aconteceu lá no final, foi falado bem no meio do livro se não me engano, e esse fato ocorrido me deixou muito triste, mesmo já sabendo que iria acontecer. Essa parte foi a mais triste.

Os personagens são tão interessantes, diferentes e ao mesmo tempo iguais. Hans , Rosa, Max, Rudy e Liesel. Como não se apaixonar por esses personagens, me diz? Mesmo Rosa sendo uma mulher durona, resmungona e muitas vezes chata, ela é uma personagem que cativa. Rudy é tão fofo, especial. Pra mim ele é o melhor personagem, sem ele a história não seria a mesma, com certeza não. Ele tem um papel muito importante.



"-Se der empate ainda ganho meu beijo?
 - Nem num milhão de anos - disse Liesel (...)
(...) - Um dia, Liesel, você vai morrer de vontade de me beijar." - pág 51. Diálogo entre Rudy e Liesel. Sim, ela um dia "morreu de vontade de beijar ele".
Não quero dizer mais nada, nada e nada. Só digo que adorei o livro, com certeza não vou esquecer desse livro e aconselho a todos lê-lo.

Um grande autor, um grande livro.